domingo, 31 de maio de 2015

CRÍTICA - DRACULA - sovereign of the damned

 

Durante muito tempo conheço esse filme, mas nunca tive a coragem de ver totalmente, era um filme antigo, animação antiga, entretanto era da TOEI Animation, wwooooow a empresa que fez caverna do dragão e Dragonball. Resolvi então dá uma chance ao filme, e pouco tempo depois descobri que ele era uma especie de adaptação da hq a tumba de Drácula da Marvel, então assisti o filme e depois comecei a ler a hq da Marvel, e percebi diferenças, mas não irei julgar como adaptação nesse post, mas em outro sim, irei analisa-lo como adaptação.


Bem, o filme conta a história do retorno de Drácula ao mundo moderno, e é bem interessante observar todo esse processo de adaptação do Drácula, entretanto o difícil é compreender como ele não consegue estranhar nada, a história flui bem até, é interessante ver um Drácula tendo que passar por certas dificuldades que nunca imaginaríamos, é bem legal ver isso e muito engraçado também, mas não quer dizer que o personagem foi desconfigurado.


Bem diferente dos filmes de Drácula na época, neste filme foi dado um "homem" Drácula, desde a sua origem que contém relações com o Drácula histórico "Vlad Tepes", como é de costume e que eles fazem questão de expor isso com figuras e imagens expostas por todos os lados além de um flashback que remonta bem o passado de Drácula, entretanto a origem nesse filme funciona dá uma questão e um bom plot para o filme que não é aproveitado e descartado de tal forma que destrói o que estava bom.


Mas vamos falar dos plots do filme, e acredite o filme tem 4 plots, 4 ideias centrais e destroem uma a uma, onde o filme perde sentido e noção, quando comecei a ver o filme estava muito empolgado, estava tudo relacionado, mas depois foram implementando mais e mais relações destruindo assim a história. Mas bem, resumindo, o primeiro plot é sobre o surgimento de Drácula e a aparição de um cara chamado, Frank Drake, que tem relação com o conde (e vc pensa que o filme vai se concentrar nisso), mas essa tal relação é jogada de fora, primeiro plot encerrado, e o filme se concentra em Drácula, e vc gosta do personagem, vê que ali tem uma relação humana , conhece o personagem e desenvolve o enredo, o filme então segue essa linha de Drácula e dá outro plot contra o Satan (o que me lembra Drácula Vs Satan em LORDS OF SHADOWS), mas também é jogado fora.


Logo depois vemos um novo plot ocorrendo, surge um novo inimigo do vampiro e este com uma grande carga dramática, entretanto também não funciona, por mais que seja interessante o roteiro joga fora, você tem poucas cenas de ação com esse plot, que é para mim o melhor, para entrar em outro que faz o vampiro passar pelas tais situações que destaquei, o fazendo então voltar lá para o primeiro plot e encerrar o filme.


Sim, Drácula é o foco do filme, mas os diversos plots, por mais que sejam bons, não tem início, meio e fim, e fazem o personagem correr para um lado e para o outro, toda temática do filme é boa mas tem muita mistura, até mesmo dos elementos aproveitados pelo livro de Stoker são desperdiçados, é como se eles não tivessem nenhuma importância no filme, você esquece a participação deles, meros personagens que nem deveriam estar ali, onde até mesmo o mais velho diz: Vamos observar e ver o que vai dar!!, sendo o fato mais positivo o desenvolvimento do personagem que é vilão, mas é herói. Isso sem mencionar um cachorro que nunca sentiu o cheiro do Drácula, farejá-lo por toda uma cidade.



Sabe, quando você assiste você gosta do filme, gostei mesmo, gostaria de dar uma nota maior, mas depois que você percebe que poderia ter apenas 1 plot, já seria o suficiente.

NOTA -(BOM)

Destaques - 

1 - Drácula é bem desenvolvido apesar das várias situações do filme.
2 - Os olhos de Drácula lembram o de Christohper Lee.
3 - Referências ao Drácula histórico.
4 - Melhor origem que vi sobre o Drácula.
5 - Similaridades com Castlevania.

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